Marketing Pessoal: Que tiro foi esse?

Cada vez mais se torna difícil ingressar no mercado do trabalho e é por isso que muitos profissionais recorrem ao marketing pessoal.
Hoje em dia, é recorrente ouvirmos falar de Marketing Pessoal e da sua utilização para alcançar o emprego ideal ao mesmo tempo que estimula a autoestima. O que é que se pretende com isto? Criar uma “imagem de marca” afim de nos destacarmos dos restantes profissionais. No final de contas, funciona como uma ferramenta de vendas em que o “produto” é o próprio indivíduo.
Quem não é visto, não é lembrado.
Se antes bastava ser visto, atualmente as coisas já não funcionam bem assim. Ser visto pode até ser uma das bases do Marketing Pessoal, mas até que ponto é que conseguimos transmitir a nossa essência? É aqui que o branding se torna importante e uma ferramenta que deve ser bem trabalhada.
Então, qual o valor percebido pelas pessoas a quem nos apresentamos? É preciso ter em conta que, apesar de estarmos em 2018, ainda existe muito preconceito e o primeiro impacto que temos nas pessoas pode nem sempre ser o mais positivo. Assim, leva-nos a outra questão: Que imagem queremos passar?
Marketing Pessoal não é publicidade!
Tendo em conta que Marketing Pessoal é o conjunto de estratégias que vão fazer com que se atribua maior valor à nossa imagem pessoal temos que saber aplicá-las e conseguir mostrar que afinal aquela primeira impressão está, muitas vezes, errada.
Quando falamos de Marketing Pessoal, há que ter em conta algumas variáveis fundamentais:
- Comunicação: Ser dotado de uma boa capacidade de comunicação não significa falar muito. O que interessa é falar o suficiente para que quem está a ouvir perceba o que estamos a dizer e o que queremos transmitir. É preciso não esquecer que o processo de comunicação também se dá nos dois sentidos pelo que se torna também importante saber ouvir.
- Postura adequada: Cada situação exige de nós um diferente “eu”. Assim, não podemos assumir sempre a mesma portura. Quando uma situação exige seriedade, temos que nos moldar isso e vice-versa. Saber comportar-se em contexto profissional, agindo de acordo com o que nos é pedido é uma mais valia. Contudo, isto não significa perdermos a dignidade e concordar com tudo o que nos é imposto.
- Aparência: Ainda existe muito preconceito e é algo que não podemos colocar de lado. Assim, torna-se necessário sabermos adaptar a nossa forma de vestir de acordo com o contexto em que estamos inseridos.
- Criatividade e inovação: Ser criativo e inovador são algumas das variáveis que nos podem dar destaque. Mostrar disponibilidade e sugerir ideias que vão realmente contribuir para a solução dos problemas é algo fundamental.
- Humildade: “Ninguém é melhor que ninguém”, já diz o ditado e temos que ter isso presente. Não nos podemos ter como melhor do que os outros e promover essa imagem. Ao fazer isso, estamos muitas vezes a transmitir arrogânica o que acaba por prejudicar o Marketing Pessoal. Contudo, não podemos também ser humildes demais e abdicar de todos os louros que nos são devidos.
No final de contas, Marketing Pessoal acaba por ser a adoção coerente e adequada de diversas estratégias de promoção junto das entidades/pessoas que consideramos influentes e benéficas para o nosso percurso pessoal e profissional.